A
delicada operação de servir 400 clientes ao mesmo tempo, com jantares quentes e
bebidas geladas, enquanto um avião passa horas pelo céu.
No Brasil, há dez anos atrás, a Varig tinha o maior catering da América Latina, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, onde 1.125 funcionários preparavam diariamente cerca de 14.000 refeições, consumindo 5 toneladas de alimentos.
Mas
tudo começou assim ...
Os alemães foram os pioneiros da aviação comercial em 1911, quando fundou a empresa DELAG dirigíveis, mas paralelo, os britânicos tentaram competir com suas aeronaves de fabricação própria, que não tiveram sucesso, para não conhecer as técnicas utilizadas na empresa que executou o engenheiro alemão Graf Zeppelin.
Os dirigíveis alemães Zeppelin como Graff e seu irmão
gêmeo, o Hindenburg, eram verdadeiras luxo com ar hotéis que fez a rota
intercontinental entre a Alemanha e no Reino Unido e no Brasil em cerca de 60
horas.
As recepcionistas apresentavam
comida emplatada e colocado em uma bandeja com todas as louças e talheres que
era normalmente usado em terra e inclinou-se para o passageiro em seu colo com
uma almofada entre os dois, porque eles ainda não tinham inventado as tabelas
reclináveis na parte de trás o assento.
Atualmente, é assim que são servidas as refeições..
O serviço de alimentação, o catering, sempre estava a bordo, mantendo uma garrafa térmica de café e servindo em copos de papel e um sanduíche embrulhado em papel de cera. As escalas intermediárias eram feitas a cada quatro horas, para reabastecer e também para o fornecimento de alimentos e bebidas.
Em
dezembro de 1936, abriu a primeira cozinha em terra para a preparação de
pratos, em um hangar em Oakland, Califórnia, dando assim o primeiro passo para
o desenvolvimento futuro de catering aéreo.
Inventores da técnica de
congelamento rápido e do forno de convecção para descongelar pratos prontos
revolucionaram e facilitaram a ideia de comida a bordo. E para completar, anos
após foi desenvolvido acidentalemente o forno micro- ondas que completou o
pacote.
Assim, companhias aéreas e empresas
de catering, trabalharam juntos para desenvolver receitas e menus que
satisfizessem as necessidades de um público cada vez mais exigente na cozinha e
por um longo tempo, a comida servida a bordo da aeronave, foi um fator
determinante ao escolher uma companhia aérea, sendo um atrativo para atrair
clientes, porém, pagam-se mais por isso.
Atualmente, no Brasil, quando os aviões da Japan Air Lines
voltam dos voos ao exterior são abastecidos por caterings dos aeroportos de
onde partem. Outras companhias preferem levar comida suficiente para a ida e a
volta. É o caso da Lufthansa. Quem embarca rumo a Frankfurt, no Rio ou em São
Paulo, recebe o mesmo tipo de alimentos que os viajantes das rotas européias.
Nas
empresas áreas brasileiras, A Azul, comparando com as companhias TAM e GOL, é a
única que afirma não oferecer nenhum tipo de alimentação quente em suas
aeronaves.
A
competição entre as empresas para oferecer o melhor serviço de bordo é
acirrada. É natural.
O desempenho dos aviões é igual — só é possível
diferenciar-se no atendimento direto ao passageiro e, nesse campo, a comida
está em primeiro lugar!
Fontes:
http://dicasdevoo.blogspot.com.br/2010_04_04_archive.html
http://www.historiacocina.com/gourmets/articulos/dirigible.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário